1 de janeiro de 2011

Entre tudo que não há

Não há saudade tão forte que não possa ser amenizada.
Não há tristeza tão triste que não consiga se alegrar.
Não há vazio sem nada que não possa ser preenchido.
Não há solidão tão só que não vá encontrar um amigo.
Não há dia tão ruim que não possa redimir-se ao amanhecer.
Não há noite tão escura que não brilhe com uma partícula estrelar.
Não há inverno tão frio que detenha o inevitável verão.
Não há morte suficiente mortal que consiga matar memórias.
Não há aventuras tamanhas para explorar universo infinito.
Não há nada tão velho que não possa tornar-se novo.
Não há angustia tão dolorosa que não permita o sorriso da vida.
Não há mágoa tão intensa que vença a força do perdão.
Não há coração tão mal que não possa ser tocado pelo amor.
Não há caminho tão árduo que não possa ser atravessado.
Não há impossível inalcançável que a fé não alcance.
Não há vida tão curta que não conheça a enternidade.
Não há guerra tão violenta que consiga extinguir a paz.
Não há cruz, pregos e acoites que destrua o autor da vida.
Não há humilhação tão vergonhosa que não possa ser exaltada.
Não há vale tão profundo que não saiba o que é a luz do sol.
Não há oceano tão denso que não possa ser enxugado.
Não há muro tão alto que não possa ser derrubado.
Não há montanha tão grande que não possa ser movida.
Não existem palavras mil que descrevam ao todo um pequeno sentimento.

Entre tudo que não há:
Não há nada, nada que me separe do Teu Amor, Jesus

Um comentário:

*Vivi* disse...
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