22 de fevereiro de 2011

Nos ditados de Agur

Nos ditados de Agur encontrei o verso: "as formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão..." (provérbios 30.25 - NVI). E é verdade (claro, ta na bíblia!). Elas, as formigas, aproveitam os dias mais oportunos para estocarem seus alimentos. Trabalham árduamente para, no momento certo, pararem. E parar não é errado. Viver em preguiça é um erro.

A "preguiça" não é uma característica estritamente humana, na natureza muitas vezes é uma forma de preservar energia por longos períodos. Mas ficar de braços cruzados, de pernas pro ar, com a poupança estacionada, não nos rende nada. Ao contrário, quem só vive da despensa e se esquece de que um dia o estoque vai acabar, pode morrer de fome.

Você quer ficar rico? Eu também queria. Sou consumidor, não consumista. Logo, preciso de dinheiro. Mas descubro que parado só perco. Perco economias, ganho peso. Mas em movimento, ganho cifrão e perco calorias. A Palavra é clara quanto ao trabalho. As fórmulas milagrosas de enriquecimento dos Neo-Boas-Novas-Velhas não funcionam. Dentro de casa eu declarei: "Quinhetos reias na minha carteira!", e sabe, não apareceu nem cinquenta.

O que quero dizer aqui, meu brother, é que a vida não é facil pra ninguém. "Quem foi que te disse que a vida é um mar de rosas?" (trecho de uma canção de João Alexandre). Mas também não é tão difícil. Levante-se deste estacionamento chamado desanimo e vá em frente. Deus ajuda quem cedo madruga - já dizia o profeta (qual?). A preguiça persegue todo mundo, mas um dia a despensa fica vazia. E se está na hora de refazer o estoque, aproveita e vai num formigueiro. Ou você aprende uma lição ou leva umas picadas pra ficar mais esperto.

falei? dizi!