Imagino um pai que foi acordado durante sua noite de sono pelo barulho do choro de seu filho. Dor, medo, pesadelo ou susto; o que fez a criança chorar agora dói também no coração do pai. Nenhum pai suporta ver o choro de seu filho. É demais doloroso. E nós, filhos, o quanto suportamos ouvir os gemidos de nosso Pai por nós?
Nosso Pai chora por nós. Chora nos nossos fracassos, nas nossas debilidades, nos nossos erros e em nossa desobediência. Ele chora quando O ignoramos e continuamos a brincar na perigosa lama. Chora quando, após seu abraço confortante, nos vê correr na direção que Ele pediu que não fôssemos. E entristecer um Pai pode nos causar mais tristezas.
A preciosa lágrima do Espírito deve ser evitada. "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção" (Efésios 4.30). Se observarmos, talvez nós estajamos O alegrando pouco e fazendo-O chorar mais por nós.
Ele sofre, Ele é a vítima do nosso pecado. Ele é Santo e nós ferimos Sua santidade quando pecamos. Ele chora, quando rimos da vida errada que levamos.
Mas sempre há um jeito de fazer nosso Pai sorrir novamente. E isso cada filho sabe exatamente como fazê-lo. Ainda que Ele tenha chorado por nós, correremos em buscar alegrá-lo, e assim ver novamente o doce e prazeroso sorriso na face do Pai.
