17 de julho de 2011

Meus amigos

Desculpe-me se hoje não fui um bom amigo. Desculpe-me. E se eu não te abracei ou apertei sua mão, é porque hoje me faltou um abraço, ou um singelo cumprimento. Se não falei contigo, ao menos boa noite, é que minha noite não foi tão boa.

Sei que você precisa de um pouco da minha atenção. Mas é que hoje eu também precisei. Vinha sendo um bom amigo, mas de repente mudei, pareço distante. Mas ainda sou o mesmo. Só precisava que fossem um pouco diferente comigo também. Que entendessem que também preciso de amigos, de abraço, de ouvidos, de presença.

Desculpe-me, mas é que hoje não posso ser o bom amigo, antes, preciso dos melhores. É como um rio que baixou sua fluente, como a luz do dia que foi tampada por uma nuvem escura. Mas a nuvem, por maior que seja, não é maior que o sol. Logo o sol vai brilhar outra vez. Por enquanto, só resta esperar ela, a nuvem, passar. E quando o sol brilhar de novo, tudo volta. Mas se saberá que há nuvens, apesar do mais quente sol. E que amigos precisam uns dos outros, apesar da força. E que sorrisos precisam de alegria, apesar da graça. E que não sou tão bom assim, a ponto de não precisar de vocês: meus amigos!

Hudson Almeida


"Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer." João 15.13-15